Desafios das mudanças climáticas e agenda da transformação energética
A incorporação dos impactos dos riscos climáticos nos negócios, a velocidade das transformações energéticas e as oportunidades para o Brasil e América Latina neste contexto são alguns dos tópicos do bloco “Desafios das mudanças climáticas e agenda da transformação energética”, o primeiro dos quatro que formam o Workshop, realizado na manhã desta terça-feira.
Edmundo Grune, Diretor Técnico em Estratégia de Mercados e Riscos, apresentou os efeitos das mudanças climáticas no Sistema Interligado Nacional e como elas afetam a saúde financeira de instituições financeiras. “Tanto o Banco Central europeu e o brasileiro, este ainda em fase inicial, buscam incorporar a variável climática em suas tomadas de decisão. É importante avaliar como inundações e queimadas impactam os negócios, assim mudanças em políticas públicas afetam a saúde financeira da instituição”, afirmou.
Logo depois, João Pedro Bastos, Head na área Internacional, pontuou os diferenciais da América Latina no mercado de energias renováveis, desde as Ilhas do Caribe que estão incorporando fontes renováveis em sua matriz, assim como a Colômbia, considerado um dos mercados mais desenvolvidas, com ampla oferta de preços.
Luana Gaspar, Head em Descarbonização, abordou a relevância do hidrogênio verde nos processos de descarbonização industrial, considerado uma molécula “coringa” para descarbonizar qualquer setor, no entanto, ainda há barreiras a serem ultrapassadas, como a viabilidade econômica.
A mesma opinião foi compartilhada por Rafael Kelman, Diretor Executivo, que afirmou que o país tem grande capacidade para exportar produtos verdes, ponderando que é preciso um certo pragmatismo em relação aos investimentos e subsídios.
Os convidados também responderam questionamentos sobre o hidrogênio natural, o conceito de renewable heat, a transmissão e minerais críticos, e a descarbonização do setor aéreo por meio de combustíveis SAF.
Assessoria de Imprensa Oficial