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Etanol na aviação é destaque em discussões no evento PSR
Durante oWorkshop PSR/CanalEnergia, promovido pela Informa Markets, especialistas discutiram o potencial do etanol como alternativa para a produção de combustível sustentável na aviação (SAF – Sustainable Aviation Fuel). Uma das tecnologias em destaque foi a álcool-to-jet (ATJ), que utiliza etanol para gerar um combustível com características semelhantes às do querosene de aviação.
O Brasil se destaca nesse cenário devido à sua capacidade produtiva de etanol e à experiência no desenvolvimento de biocombustíveis. Estudos indicam que a produção de SAF a partir do etanol pode alcançar custos em torno de 1,1 dólar por litro, tornando-se uma opção competitiva à medida que a escala de produção aumenta.
Além do custo, um dos desafios apontados para a expansão do SAF derivado do etanol é a disponibilidade de biomassa em larga escala, bem como a infraestrutura necessária para a conversão. Enquanto a Europa já estabeleceu metas para que até 70% do querosene de aviação seja substituído por SAF até 2050, no Brasil, o potencial de produção é alto, mas ainda enfrenta barreiras regulatórias e econômicas.
A adoção do SAF produzido a partir do etanol representa uma oportunidade para o país se consolidar como um fornecedor global de combustível sustentável para a aviação, contribuindo para a redução das emissões de carbono no setor aéreo e impulsionando o uso de energias renováveis.
O Workshop PSR segue com debates aprofundados sobre inovação e as transformações no mercado de energia e combustíveis sustentáveis.
A capacidade de antecipar tendências e conectar fatores tecnológicos, regulatórios e políticos foi um dos principais temas discutidos no Workshop PSR/CanalEnergia. Especialistas destacaram como o acompanhamento estratégico das mudanças permite que consultores e profissionais do setor ajudem seus clientes a se prepararem para os desafios do futuro.
Um dos exemplos mencionados foi a previsão feita no ano passado sobre o impacto da possível eleição de Donald Trump no setor energético global. Esse cenário já começa a se concretizar com a interrupção de diversos programas de incentivo às fontes renováveis nos Estados Unidos, especialmente no contexto do Inflation Reduction Act.
Outro avanço relevante abordado no evento foi a participação das hidrelétricas no Leilão de Reserva de Capacidade (LRC), um tema debatido há anos e que finalmente se materializou. A entrada das usinas nesse mecanismo representa um passo importante para a diversificação da matriz energética e a segurança do suprimento.
O workshop reforçou a importância do debate coletivo e da análise proativa para antecipar mudanças no setor elétrico, garantindo que os profissionais tenham ferramentas para lidar com um mercado dinâmico e em constante transformação.
Painel do Workshop PSR discute impactos regulatórios e desafios do setor elétrico em 2025.
o Evento promove mais um painel estratégico para debater os desafios do setor elétrico em 2025, com foco na regulação, judicialização e evolução do mercado de energia. O cenário é marcado por discussões sobre revisão tarifária, contratos de concessão e disputas jurídicas que podem impactar profundamente os agentes do setor.
Um dos pontos centrais do debate é a judicialização em torno do curtailment, ou corte de geração, que levanta questionamentos sobre a aplicação da Lei 10.848 e o direito ao repasse automático de custos. O argumento jurídico utilizado pelos agentes gira em torno da possibilidade de remuneração pelo Encargo de Serviço de Sistema (ESS) para cortes de carga e geração, criando um novo precedente regulatório com impactos no equilíbrio do mercado. A questão central que emerge é: o curtailment é o novo GSF?
O GSF (Generation Scaling Factor) é um fator que mede o risco hidrológico no setor elétrico brasileiro. Ele reflete a diferença entre a energia assegurada pelas usinas hidrelétricas e a geração real delas, considerando a disponibilidade de água nos reservatórios. Quando o GSF é baixo, significa que as hidrelétricas geraram menos do que o esperado, obrigando-as a comprar energia no mercado de curto prazo para cumprir seus contratos. Essa situação gerou uma série de disputas judiciais ao longo dos anos, pois muitos geradores questionaram os prejuízos impostos pelo modelo regulatório. A dúvida atual é se o curtailment poderá seguir um caminho semelhante, gerando novas controvérsias e insegurança jurídica no setor.
Além disso, a judicialização do PLD mínimo e a exclusão de Itaipu da formação do preço da energia podem desencadear um efeito cascata, afetando contratos firmados e trazendo novas arbitragens ao setor. Outro tema relevante é a garantia física das usinas, que segue como um ponto sensível diante de possíveis revisões de parâmetros históricos.
No ambiente da distribuição, a renovação das concessões traz desafios operacionais e estratégicos para as empresas do setor. A forma como as distribuidoras devem se posicionar frente às novas regras de regulação, tributação e tarifas será determinante para sua sustentabilidade nos próximos anos. O impacto da tributação sobre o PIS/Cofins no ICMS também segue como um tema crucial, com efeitos diretos sobre as tarifas dos consumidores finais.
A digitalização e o uso de novas tecnologias na gestão da rede surgem como caminhos para fortalecer a resiliência do sistema elétrico, garantindo maior previsibilidade e eficiência operacional. No entanto, a grande questão permanece: quem paga a conta pelos investimentos necessários para garantir a confiabilidade e a expansão do setor?
O painel da PSR reúne especialistas para discutir essas questões e apresentar perspectivas sobre o que esperar para o setor elétrico em 2025. O debate está aberto, e a participação do público é fundamental para enriquecer a análise e antever os rumos da regulação no Brasil.
Setor elétrico enfrenta mudanças estruturais com novas regras e desafios tecnológicos.
O setor elétrico brasileiro passa por uma fase de transformação profunda, impulsionada por mudanças regulatórias, disputas jurídicas e a necessidade crescente de modernização da infraestrutura. A PSR reúne especialistas para debater as pressões que podem redefinir o funcionamento do mercado nos próximos anos, desde a revisão de contratos e garantias financeiras até o avanço da digitalização na gestão da rede elétrica.
Um dos aspectos que mais chamam atenção é a necessidade de adaptação das empresas diante da crescente complexidade regulatória. Com a revisão do Anexo C de Itaipu, a definição do PLD mínimo e a reavaliação da garantia física das usinas, o cenário exige maior previsibilidade para investidores e agentes do setor. A renovação das concessões das distribuidoras também representa um marco que pode redefinir o equilíbrio entre geração, transmissão e distribuição de energia no país.
Além dos desafios regulatórios, a infraestrutura do setor elétrico precisa responder a um ambiente em rápida mudança. O crescimento da geração distribuída e a ampliação do mercado livre de energia pressionam as redes tradicionais a se tornarem mais flexíveis e resilientes. Tecnologias de automação, inteligência artificial e digitalização dos sistemas operacionais estão se tornando essenciais para garantir segurança, eficiência e estabilidade ao fornecimento de energia.
A questão central é: o setor está preparado para lidar com esse novo cenário? Com a transição energética avançando globalmente, o Brasil precisa encontrar um modelo que equilibre inovação, segurança e competitividade. A participação ativa de todos os agentes — governo, reguladores, empresas e consumidores — será determinante para garantir que as mudanças estruturais ocorram de forma sustentável e benéfica para o mercado e a sociedade.
O terceiro bloco do evento traz essa discussão para o centro do debate, buscando antecipar tendências e apontar caminhos para um setor elétrico mais eficiente, seguro e preparado para os desafios do futuro.
Crescimento da geração solar amplia debate sobre modulação e papel das baterias no Brasil
O avanço da geração solar no Brasil e a implementação do preço horário no setor elétrico trouxeram um novo desafio ao mercado: o risco de modulação. Durante um painel recente, especialistas apontaram que esse risco pode variar entre R$ 20 e R$ 40 por megawatt-hora até 2030, enquanto o risco de corte gira entre R$ 5 e R$ 10 por megawatt-hora.
A discussão ganha relevância diante da experiência internacional. Nos Estados Unidos, o mercado da Califórnia enfrentou um cenário semelhante e viu o aumento da geração solar impulsionar o uso de baterias para armazenamento e arbitragem de preços. Em um exemplo recente, as baterias se tornaram a principal fonte de geração do estado entre 18h30 e 20h, superando até mesmo o gás e a energia nuclear.
A expectativa é que o Brasil passe por uma trajetória semelhante, com a modulação da energia solar impulsionando o desenvolvimento de novas tecnologias de armazenamento. A viabilidade das baterias, assim como os sinais de preço necessários para tornar essa solução atrativa, foram pontos centrais do debate.
O tema deve ganhar mais espaço no setor nos próximos anos, especialmente com a evolução do planejamento energético e a necessidade de novas estratégias para garantir a segurança e a eficiência do sistema elétrico brasileiro.
Workshop PSR/CanalEnergia discute antecipação de tendências e impacto regulatório no setor energético.
A capacidade de antecipar tendências e conectar fatores tecnológicos, regulatórios e políticos foi um dos principais temas discutidos no workshop. Especialistas destacaram como o acompanhamento estratégico das mudanças permite que consultores e profissionais do setor ajudem seus clientes a se prepararem para os desafios do futuro.
Um dos exemplos mencionados foi a previsão feita no ano passado sobre o impacto da possível eleição de Donald Trump no setor energético global. O cenário já se concretiza com a interrupção de diversos programas de incentivo às fontes renováveis nos Estados Unidos, especialmente no contexto do Inflation Reduction Act.
Outro avanço relevante abordado no evento foi a participação das hidrelétricas no Leilão de Reserva de Capacidade (LRC), um tema debatido há anos e que finalmente se materializou. A entrada das usinas nesse mecanismo representa um passo importante na diversificação da matriz energética e na segurança do suprimento.
O painel reforçou a importância do debate coletivo e da análise proativa para antecipar mudanças no setor elétrico, garantindo que os profissionais tenham ferramentas para lidar com um mercado dinâmico e em constante transformação.
Futuro do setor elétrico exige revisão de subsídios e investimentos em resiliência da rede:
O planejamento do setor elétrico para os próximos 15 anos foi um dos temas centrais discutidos em um recente painel do setor. Especialistas destacaram a necessidade de reavaliar os subsídios concedidos a fontes já consolidadas no mercado, redirecionando incentivos para tecnologias inovadoras com maior potencial de atender às novas demandas do sistema.
Outro ponto levantado foi a importância da resiliência da rede elétrica diante do aumento da frequência e da intensidade de eventos climáticos extremos. Infraestruturas mais robustas, redes inteligentes e novas tecnologias de geração, como a captação de energia térmica, foram citadas como alternativas para garantir um sistema mais seguro e adaptável às mudanças futuras.
Além disso, a busca por um sistema mais eficiente e acessível para os consumidores esteve no centro do debate. A revisão da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) foi apontada como um caminho necessário para aliviar o peso da tarifa e garantir uma distribuição mais justa dos custos no setor.
Embora previsões mais futuristas, como redes elétricas sem fio e usinas solares no espaço, ainda pareçam distantes, o painel ressaltou que as decisões tomadas hoje terão impacto direto na matriz energética das próximas décadas. O desafio, segundo os especialistas, é equilibrar inovação com soluções práticas e viáveis para o presente.